O Juízo Final

Fresco no Palácio de Justiça de Castelo Branco (1968)
(Dimensões: 3,00 m x 18,00 m)
 
(Colocar o cursor na zona a ampliar)
Sala de audiências
(Fotografia obtida em vexataquaestio.blogspot)
 
(Estudo)
 
Descrição:
     O tema tratado é o Juízo Final, com a figura central do Supremo Juiz, e em sua volta, o movimento provocado pelas suas sanções. Nas zonas laterais até aos extremos, são representados, simbolicamente, os sete pecados mortais e as sete virtudes que se lhes opõem, cada uma junto do pecado correspondente (contra a soberba, a humildade; contra a avareza, a liberalidade; contra a inveja, a caridade; contra a preguiça, a diligência; contra a ira, a paciência; contra a gula, a temperança; contra a luxúria, a castidade). As cores gerais atribuídas aos pecados e as cores gerais atribuídas às virtudes ajudam à leitura do movimento central e à destrinça entre os premiados e os castigados.
 
     "Após o último abalo cósmico deste mundo que passa, a vinda gloriosa de Cristo acontecerá com o triunfo definitivo de Deus na Parusia de Cristo e com o Juízo final. Assim se cumprirá o Reino de Deus." (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, nº 134)
 
     O juízo final (universal) consistirá na sentença de vida bem-aventurada ou de condenação eterna, que o Senhor Jesus, no seu regresso como juiz dos vivos e dos mortos, pronunciará em relação aos «justos e injustos» (Act 24, 15), reunidos todos juntos diante d’Ele. A seguir a tal juízo final, o corpo ressuscitado participará na retribuição que a alma teve no juízo particular. (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, nº 214)
 
     "O que é o juízo particular?
     É o julgamento de retribuição imediata, que cada um, a partir da morte, recebe de Deus na sua alma imortal, em relação à sua fé e às suas obras. Tal retribuição consiste no acesso à bem-aventurança do céu, imediatamente ou depois de uma adequada purificação, ou então à condenação eterna no inferno. (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, nº 208)
     "No entardecer da nossa vida, seremos julgados sobre o amor" (S João da Cruz, Ditos, 64, referido no Catecismo da Igreja Católica, nº 1022)
 
Outros estudos
 
Zona central
 
 
 
Zona da esquerda
 
Soberba
 
   
 
Humildade
    
 
Avareza
 
Liberalidade
    
 
Inveja
 
 
 
Caridade
    
 
Zona da direita
 
Preguiça
 
Diligência
    
 
 
Ira
 
    
 
Paciência
    
 
Gula
 
Temperança
     
 
Luxúria
 
 
Castidade
      
 
 
No Palácio de Justiça de Castelo Branco,
ao pintar o fresco "Juízo final"