Painéis da Sala de Honra no Pavilhão de Lisboa
Ver:
♦ Um Século de Pintura e Escultura em Portugal, de Fernando de Pamplona (1943)
♦ Exposição do Mundo Português - Documentário realizado por António Lopes Ribeiro (59 min. - ver minuto 5)
♦ Exposição do Mundo Português - Documentário da RTP, em RTP Ensina (23 min.)
♦ Revista dos Centenarios Nº 19 e 20 (Julho e Agosto 1940)
♦ Guia oficial (Biblioteca Nacional de Portugal)
♦ Em Wikipédia
♦ 2020-06-23 - DIário de Notícias - A Exposição do Mundo Português
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Os painéis foram executados sobre tela, pintados a cera e a óleo, com técnica rudimentar.
São substancialmente grandes ilustrações, mas o efeito é poderoso.
Afonso Henriques cercou e tomou Lisboa aos Mouros em 1147
Painel da esquerda:
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Painel do centro:
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Painel da direita:
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O ataque dos colonenses
pelo oriente |
Submissão dos chefes mouros
ante o rei e a sua gente,
no acampamento português
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O ataque dos ingleses
pelo ocidente |
Neste tríptico podem identificar-se no painel central,
à direita de D. Afonso Henriques e atrás do bispo,
os olissipógrafos Vieira da Silva, Roque Gameiro e Augusto Castilho.
O Mestre de Aviz defendeu Lisboa no cerco castelhano em 1384
Painel da esquerda:
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Painel do centro:
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Painel da direita:
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Morte de Rui Pereira
no combate naval |
O Mestre e Nuno Álvares Pereira
entre o seu povo e cavaleiros,
depois da partida do rei de Castela
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Peleja numa galé
junto das muralhas
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Neste tríptico podem identificar-se no painel central,
à esquerda do Mestre e atrás de um nobre,
os olissipógrafos Leitão de Barros, Matos Sequeira, Norberto de Araújo,
Cristino da Silva (e Pastor de Macedo?).
Algumas curiosidades:
As telas, acabada a exposição, foram conservadas numa arrecadação municipal (ver 1945-11-07 - Diário de Lisboa) e depois levadas para o salão nobre da Casa da Alfândega, no Porto (por que motivo?).
O aspecto rude das telas, deve-se ao facto de terem sido feitas em sisal, na CUF, então fabricante de telas para as velas das fragatas do Tejo, pois não se fabricavam telas para pintura com estas dimensões (telas únicas, sem costuras).
As telas foram pintadas com tinta preta (de óleo). Por não haver no mercado de então tinta suficiente, esta foi moída propositadamente, na Casa Varela, de Lisboa, e colocada em várias latas com um dispositivo inovador na altura, de saída da tinta pela parte inferior da lata, quando se pressionava a tampa.
No entanto, esta tinta, por ser de óleo, era brilhante, e daria certamente vários reflexos de luz no local onde ia ser colocada. Para evitar este efeito não desejado, a tinta foi misturada com cera e aguarrás, para conseguir o aspecto mate que têm as telas.
Em 1940, Martins Barata não dispunha de atelier onde pudesse pintar telas deste tamanho. Por isso, teve de as pintar numa sala da sua casa em Campolide. As telas eram enroladas em dois grandes rolos de madeira, que foram suspensos nas aduelas de duas portas. À medida que desenrolava de um lado, enrolava do outro. Como consequência disso, só pôde ver o resultado final quando as telas foram desenroladas e montadas na própria exposição de 1940.
Para a Exposição do Mundo Português, Martins Barata realizou também, entre outros trabalhos:
Para o Pavilhão de Lisboa:
► 6 Cartões para diaporamas para as galerias A e B
(o Tejo nos Séc. XIV, XVI e XVIII e Lisboa nos Séc. XIV, XVI e XVIII).
► 12 Cenas-palco para a sala do pitoresco
(panoramas de bairros de Lisboa).
► Cartões para baixo-relevo para as paredes Norte e Poente do pátio
(fundos de casario lisboeta do Séc. XVII)
► Composição alegórica de Lisboa para a sala de S. Vicente.
► Padrão central para a sala de honra.
► Naus para a torre (Catavento no cimo da torre)
► Frisos com legendas para as sobreportas das 3 salas
► Para o átrio de saída
Grande painel de azulejo com a vista panorâmica da Lisboa nos anos 30 do século XX
(desenho de Jaime Martins Barata, pintura de José Vitória Pereira),
actualmente colocado no miradouro de Santa Luzia, em Lisboa
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Para o Pavilhão da Fundação de Portugal, da Formação e Conquista e da Independência
Ver Revista dos Centenarios pág. 18-20
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Para o Pavilhão dos Portugueses no Mundo: Painéis na Sala da Europa Militar
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Para a Nau Portugal
Em painéis de Jaime MB e Guida Roque Gameiro Ottolini, fez-se a História da Mrinha Mercante Portuguesa
Ver Revista dos Centenarios pág. 30
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