Decepado (O) (1969)

Fresco no Palácio de Justiça de Vila Pouca de Aguiar
(Dimensões: 2,43 m x 5,12 m)
 
 
(Estudo)
     O fresco representa o Alferes Mor Duarte de Almeida, natural de Vila Pouca de Aguiar, que decepado, manteve heroicamente, segurando com os cotos dos braços, drapejando nos ares, o estandarte português, na batalha do Toro, em 1 de Março de 1476.
     Último trabalho completado pelo artista, visto que em seguida, o do Palácio de Justiça de Lisboa, só fez a “maquette”. A composição assenta como que sobre uma tapeçaria, e é ladeada pelos escudos de Afonso V, “Jamais” (alma da divisa de D. Afonso V) e “Pola lei e pola grei” (alma da divisa de D. João II). Duarte de Almeida, o decepado, diz-se natural de Vila Pouca de Aguiar, donatário que foi do Castelo de Aguiar, nas proximidades da Vila.
 
Biografia (obtida em Wikipédia)
     Duarte de Almeida - o Decepado era filho de Pedro Lourenço de Almeida. Nascido em Vila Pouca de Aguiar, foi alferes-mor de D. Afonso V de Portugal e tornou-se célebre pelo seu acto de valentia na Batalha de Toro, dada a 1 de Março de 1476.
     O rei D. Afonso V apoiava o direito legitimo da sua sobrinha (e prevista esposa em segundas núpcias) ao trono castelhano, razão por que se deu a dita batalha. Duarte de Almeida estava responsável pelo estandarte real que defendeu incansavelmente mesmo depois de lhe terem cortado as mãos, segurando-o com os braços e com os dentes até ser aprisionado pelas tropas castelhanas. No fim da batalha, o Alferes-mor foi tratado em Espanha e só meses depois regressou a Portugal para viver com a família no Castelo de Vilharigues herdado do pai. Duarte de Almeida, apesar de todas as referências discretas e de ser homenageado quase apenas em Espanha, é um símbolo admirável e indiscutível de patriotismo para os portugueses em particular.  (ver mais)

 

 

Outros estudos de composição
 
 Estudo em tamanho final (2,43 x 5,12 m)